Resumo
Introdução: no Brasil, estima-se que aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, apontando que uma em cada cinco gestantes são adolescentes entre 14 e 20 anos de idade (SANTOS JUNIOR, 1999). Além disso, a gravidez na adolescência e o acometimento por infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) é mais comum em mulheres de baixa renda e baixa escolaridade, sendo sobrepujante a necessidade de ações interventivas e de educação para esse grupo social. Procedimento metodológico: O presente trabalho é um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, centrado na coleta de dados sobre a métodos de prevenção à gravidez e às IST’s em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Resultados e Discussão: O estudo foi realizado em uma amostra de quarenta e sete participantes da UBS. Também foi realizada uma intervenção com distribuição de panfletos e educação em saúde na Unidade Básica de Saúde Sandra Nogueira, com o objetivo de esclarecer o público-alvo em relação às medidas de prevenção contra gravidez e ISTs. Considerações Finais: Constatou-se insuficiência de conhecimento, demonstrando que medidas de educação em saúde consistem em abordagem significativa para o combate eficaz das infecções sexualmente transmissíveis e da gravidez precoce.
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